Em 1989 tive minha primeira experiência com patins, foi traumático. Numa viagem a São Paulo estive num shopping onde havia uma pista de patinação no gelo. Na época eu tinha 15 anos e morava em Florianópolis, achei que nunca mais teria outra oportunidade de patinar no gelo, e resolvi arriscar. Foi a meia-hora mais demorada da minha vida: sem coragem de pedir ajuda e lutando para me equilibrar em cima das lâminas híper-escorregadias, passei a maior parte do tempo com a bunda no chão tentando levantar. Em ’95 foi a vez de aprender direito, já com 18 anos, fui aos EUA numa intercâmbio que nos levou a uma pista de patinação e com a ajuda de amigos e usando uma par de patins tradicional foi que finalmente aprendi a patinas. 
Recentemente descobri um livro chamado Derby Girl (Whip It)– que virou um filme dirigido pela Drew Barrymore :O – que conta as aventuras de uma garota do interior do Texas no mundo surpreendente do Roller Derby. Me apaixonei pelo esporte e redescobri que os charmosos patins tradicionais ainda tem seu lugar ao sol.
Roller Derby = Patins Tradicional + Garotas Fodonas
Depois de ler o livro da Shauna Cross fucei até achar o filme Garota Fantástica na Net Movies e acabei ficando com ele por meses até praticamente decorar as falas e obrigar todos da família a assistir (sorry folks) =P
Aqui em Curitiba tem algumas ligas mas até agora não consegui visitar ou ver divulgação de eventos em lugar algum. Deixo o espaço de comentários livre para quem quiser divulgar, fiquem a vontade!
OK, mas eu sou um cara e quero patinar!
Este vídeo mostra uma praça em San Francisco onde as pessoas continuam praticando o esporte tradicional, pouco importando a idade. O depoimento de vários praticantes dos patins tradicionais é liberador e o melhor de tudo é que este barato é totalmente grátis! 🙂
Enfim, um esporte que dá uma sobrevida aos patins tradicionais.
Vida Longa ao Roller Derby!